Ao longo de todos esses anos de projeto, percebemos que a presença de artistas no colégio é importante, mas o diálogo que é estabelecido entre eles e a comunidade escolar é fundamental. Assim, a partir da oficina realizada em 2016, por Fernanda Morais com um grupo de estudantes do Ensino Médio do CAp., surgiu a percepção de um outro encontro com o conhecimento artístico: aquele gerado a partir da vivência da elaboração e da construção de uma proposição, em diálogo com os próprios artistas.
Em 2017 resolvemos convidar artistas para criarem e desenvolver uma obra com nossos estudantes. O trabalho dialógico, acima de tudo, deveria ter a culminância na Mostra Cultural ou em uma exposição, de forma que apresentasse os resultados e os processos de criação. Desde então recebemos os seguintes artistas para criação de proposições coletivas com os estudantes do CAp. João XXIII:
2017 – Sandra Sato (Artista e Profa. Dra. do Instituto de Artes e Design) – desenvolveu o projeto “A arte da maçã” que se desmembrou em múltiplas propostas poéticas;
2018 – Bruna Gonçalves (Artista graduanda do Instituto de Artes de Design) – com o projeto “Inflar” a artista trabalhou outros modos de interação com obras de arte, bem como processos de destruição e reconstrução de objetos artísticos;
2019 – Marcelo Brant – o artista de Diamantina vai a expor na Galeria a proposta “Respostas para o Vento” e também vai desenvolver oficinas com estudantes do CAp. sobre a criação de estandartes enquanto elaboração do espaço simbólico de cada pessoa. Previsão para maio de 2019.
Todas essas ações são acompanhadas pelo projeto de Iniciação Científica “Residência artística na escola”, com o intento de observar e documentar todo o trabalho. A ideia é estabelecer critérios para analisar o processo e impactos dessa ação entre os artistas convidados, para os estudantes e para o cotidiano escolar.
Bolsista: Mariana Monteiro de Pinho.