Denilson Baniwa

Foto: Rafaela Alves

Em agosto do ano passado, o Instituto Moreira Salles realizou uma série de lives no seu canal do YouTube sobre a “Semana da Arte Moderna de 1922”. O principal objetivo era promover uma revisão crítica desta manifestação artística a partir do contexto dos dias de hoje. Em um destes encontros, o artista indígena Denilson Baniwa, e as pesquisadoras Lúcia Sá, Patrícia Bueno Godoy e Magda Pucci debateram temas como colonialismo, antropofagia, domínio e apropriação, tendo como foco os povos indígenas e sua produção artística.

Denilson Baniwa é artista visual e curador. Suas obras misturam as linguagens visuais da tradição ocidental com as de seu povo, utilizando performance, pintura, projeções a laser e imagens digitais. Ele vem contribuindo na construção de uma imagética indígena em diversos meios como revistas, filmes e séries de TV. O ativista aborda importantes questões como os direitos dos povos indígenas, o impacto do sistema colonial e a valorização da cultura indígena, propondo também reflexões sobre a condição atual desta população.

Foto: Reprodução/Instagram


Nascido em Barcelos, no interior do Amazonas, Denilson Baniwa é indígena do povo Baniwa. Ele vive e trabalha em Niterói, no Rio de Janeiro. Denilson, desde 2015, vem realizando palestras, oficinas e cursos, atuando fortemente nas regiões sul e sudeste do Brasil e também na Bahia. Em 2018 realizou a mostra “Terra Brasilis: o agro não é pop!”, na Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense, também em Niterói, como parte do projeto “Brasil: A Margem”, promovido pela universidade. Participou de exposições no CCBB, Pinacoteca de São Paulo, CCSP, Centro de Artes Helio Oiticica, Museu Afro Brasil, MASP, MAR e Bienal de Sidney.

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