É possível que você já tenha se perguntado isso em algum momento da sua vida.
Em tempos de distanciamento social, a importância das pesquisas nas áreas de saúde fica em evidência, mas a produção artística também está no centro das atenções das pessoas que estão em casa há algumas semanas.
Experimente passar um dia inteiro sem ver filmes, ler algum livro, acompanhar a produção on-line de artistas ou até mesmo dos museus.
Por que então estudar arte?
Nas escolas de todo o Brasil, essa dúvida é recorrente entre boa parte dos estudantes. Muitas pessoas consideram que se trata de uma matéria menos importante ou sem função prática na vida. Afinal de contas, “não cai no vestibular”, não é mesmo?
E fique sabendo: pensamentos desse tipo não são ocorrem somente por aqui.
Na Grã-Bretanha, poucos anos atrás, houve um movimento da retirada das Artes dos currículos escolares.
O tempo e os orçamentos educacionais estavam sob pressão e matérias “centrais” eram cada vez mais valorizadas como os principais indicadores de sucesso escolar. Com isso, a Música, o Teatro, a Dança e as Artes Visuais entraram cada vez mais em declínio na adesão de alunos.
Em 2018, se iniciou um projeto de pesquisa, requisitado pelo Art Council England e executado pela Universidade de Nottingham, chamado TALE (Tracking Arts Learning and Engagement algo como “Rastreando a Aprendizagem e Engajamento das Artes”).
A missão é mostrar às pessoas a importância da Arte-Educação. Ele descreve os benefícios da arte e cultura, partindo da experiência de vários jovens e seus professores em escolas britânicas.
E foi a partir dessa pesquisa que o Tate, o museu nacional de arte moderna do Reino Unido sediado em Londres, realizou um vídeo no qual artistas de diferentes áreas respondiam sobre a importância da arte nos currículos.
Como o vídeo tem legendas em inglês, fizemos uma tradução livre para vocês poderem acompanhar e disponibilizamos nas imagens abaixo, <3.
